Em Ofício enviado ao secretário de Saúde do Estado, Cipriano Maia, os sindicatos dos segmentos de segurança privada e de asseio e conservação, solicita que os profissionais de ambos os setores sejam imediatamente inclusos nos grupo prioritários para o recebimento da vacina de vacinação da COVID-19, tendo em vista que centenas desses trabalhadores atuam em unidades hospitalares, lidando no dia a dia em UTI'S e em outros locais onde existem risco acentuado de contaminação.
"Durante todo o período da pandemia os profissionais de asseio e conservação e da segurança privada exercem suas funções em locais inóspitos, como hospitais, UTI’s, ambulatórios, apartamentos, recepções, cemitérios, velórios, terminais rodoviários, estações de trens, transporte de valores, limpeza urbana e de lixo hospitalar, enfim em todos os locais com riscos elevados de contaminação", destaca o empresário Edmílson Pereira de Assis, presidente dos sindicatos de Segurança Privada (SINDESP/RN) e Asseio e Conservação (SEAC/RN). Segundo revela, ao longo da pandemia, um "percentual exagerado" de colaboradores foram afastados de suas funções por suspeita ou contaminação pelo COVID-19.
Para o dirigente sindical, a inclusão desses profissionais no grupo dos prioritários, não representa qualquer tipo de privilégio. "As atividades destes profissionais foram enquadradas como atividades essenciais", explica. Para ele, não é justo que estes profissionais que se arriscaram da mesma forma que os profissionais de saúde e de segurança pública, sejam postergados no momento de receber a vacina.
"Diante da essencialidade reconhecida tanto por Decretos federal e estadual, como também pelas atividades de risco desenvolvidas por estes profissionais, que arriscam diariamente as suas vidas, trabalhando na linha de frente como auxiliares no combate ao COVID-19, torna-se imprescindível a inclusão deles no grupo prioritário dos trabalhadores da saúde e da segurança pública", ressalta.