O secretário de Segurança do RN, Coronel Araújo Silva, confirmou hoje (27), em entrevista ao Povo no Rádio, que a Polícia Militar do RN não tem psicólogo, nem psiquiatra para tratar seus policiais.
Nesta semana, mais um PM cometeu suicídio, em meio a campanha Janeiro Branco, que tem a intenção de conscientizar sobre a saúde mental.
Sem esse acompanhamento, a PM também perde centenas de policiais todos os anos, afastados para tratar a doença pelo SUS (falta médicos) ou nos tratamentos privados (são, muitas vezes, caros demais para praças pagarem). O resultado disso é que muitos policiais se afastam e não volta, gerando mais um custo para o Estado.
Lembrando que a depressão e o suicídio não são as únicas consequências da ausência de acompanhamento psicológico/psiquiátrico. O estresse também leva a outros problemas, como o descontrole emocional de alguns policiais que, depois, é criticado pela mesma esquerda que hoje governa o Estado.