Álvaro Dias foi eleito pelo 60% dos natalenses pelo que fez como prefeito na pandemia, surfou na incompetência de Fátima Bezerra. Tinha tudo para ser governador do estado, mas fez tudo errado e não teve condições de renunciar.
Se o erro tivesse parado aí, Álvaro passou a ser o vetador geral da oposição, melou todas as composições, não queria Ezequiel, não quer Fábio, não simpatizava com Benes, rejeita Ivan Júnior, mas não era capaz de apresentar ninguém viável.
Sem sossego, Álvaro passou também a ter problemas com Paulinho Freire, seu aliado de todas as horas. Paulinho nunca criou um problema para ele, ajudou em todos os projetos, mas Álvaro quer ajudar Henrique Alves, candidato fadado ao fracasso. Também tem uma simpatia por Garibaldi, todo mundo tem essa simpatia, porém o tempo do pai de Waltinho já passou. Garibaldi escreveu um grande passado, passou.
Álvaro começou a ter problemas com os vereadores, com os próprios secretários, tem chutado aliados, anda esquecendo que vai passar dois anos no limbo, sem mandato e não está fazendo um grupo. Tinha tudo para sair da prefeitura com um deputado federal e três estaduais, mas está pensando pequeno.
Chega a ser inacreditável, mas Álvaro sofre de ciúmes, quer atenção, ser afagado, babado. Ciúme de macho é pior que de mulher. Faz biquinho, deixa seu nome ser usado por aliados de Fátima. Vai acabar sozinho, com um mandato de deputado estadual do filho, Adjuto.
Quem é o inimigo de Álvaro que tem aconselhado tanto ele? Ele não consegue enxergar o exemplo do ex-prefeito Carlos Eduardo, que teve até de mudar o nome para se transformar em um e reles Camarada Carlos.