Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou que Jaime Junkes, que sofre de câncer de próstata e foi condenado por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, cumpra prisão domiciliar.
O que aconteceu
Além do câncer, condenado também tem problemas cardíacos e sofreu um infarto recentemente. Diante da situação, a defesa solicitou que Junkes pudesse cumprir "prisão domiciliar humanitária" e Moraes concordou.
Decisão foi anunciada na sexta (28). Moraes determinou que Junkes use tornozeleira eletrônica, não use redes sociais, não se comunique com os demais envolvidos no 8/1 nem conceda entrevistas a veículos de imprensa sem autorização do STF.
Condenado também fica proibido de receber visitas. As únicas exceções previstas na decisão são seus advogados, irmãos, filhos e netos. Outras pessoas precisarão ser autorizadas pelo STF para encontrá-lo.
Junkes terá de pedir autorização prévia para deslocamentos por questões de saúde. Com exceção de situações de urgência e emergência, ele deverá comunicar ao tribunal sobre eventuais movimentações com 48 horas de antecedência.
Nos atos antidemocráticos, Junkes invadiu o Palácio do Planalto. Ele foi preso em flagrante no local pela Polícia Militar. Posteriormente, ele foi condenado 12 anos e seis meses de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.
UOL