Quem já chutou uma bola na casa do vizinho, sabe como é ruim e até vergonhoso ter que ir lá pedir a sua bola de volta. Imagine então que, no lugar da bola, estejamos falando de um drone. E mais: no lugar de servir para o lazer, o equipamento é seu objeto de trabalho.
Pois é: foi isso que aconteceu com o jornalista Artur Dantas, que estava testando seu drone quando, por acidente, a aeronavezinha utilizada para filmagens e transmissões em vídeo com os quais ele trabalha, bateu em um prédio e caiu no condomínio vizinho ao que ele mora.
Até aí, tudo normal, né? É algo que poderia acontecer com qualquer um quem tem um drone. O detalhe dessa história e que a faz ser diferente é que, desde que foi ao condomínio vizinho solicitar a devolução do drone, Artur Dantas tem vivido uma rotina de indas e vindas sem o equipamento de trabalho seja devolvido.
Por que? Porque o síndico do condomínio não quer. E quem é o síndico? Roberto Sérgio Linhares, diretor-presidente da Caern.
É claro que conciliar a rotina de chefe da estatal de águas e esgotos do RN e síndico não é facil. Por isso, Roberto Sérgio não foi encontrado no condomínio nas primeiras vezes que Artur foi lá tentar de forma amigável a devolução. E esse foi o primeiro obstáculo, porque a mensagem inicial era que o presidente da Caern queria "entrega-lo em mãos".
Depois dos desencontros, ao conversar por telefone com o síndico/chefe de estatal, Artur Dantas soube que o condomínio já tinha feito até um boletim de ocorrência pelo acidente, mesmo sem ter havido feridos ou danos materiais ao prédio.
Mas o pior disso tudo é que o impasse continua. Artur não conseguiu o drone de volta. Roberto Sérgio o "reteve". E faltam apenas dois dias para a maratona de posses pelo RN todo, que Artur espera cobri-las usando o próprio drone.
Por isso, o blog faz o apelo: Roberto Sérgio, libere o drone. Deixe o rapaz trabalhar. E vá cuidar da Caern.