Em plena era tecnológica e com um sistema virtual que poucas instituições possuem, não é cabível que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, esse tempo todo de pandemia, esteja parada no tempo sem oferecer o mínimo de aulas de forma virtual. Uma ótima decisão partiu da Procuradora da República Clarisier Azevedo Cavalcante de Morais, que solicita da UFRN uma justificativa, de qual o motivo da instituição não oferecer aulas virtuais aos alunos. A procuradora pede em documento, as razões da Universidade não oferecer aulas online, conforme estabelece a portaria 343 do Ministério da Educação (MEC), que em caráter excepcional autoriza a substituição das aulas presenciais por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação. São quase dois meses de alunos sem aula e com calendário acadêmico praticamente parado. São professores recebendo sem fazer nada e os alunos podendo estar em casa dando continuidade ao semestre por vídeo aulas, apostilas disponibilizadas no SIGAA, ou até mesmo utilizando a estrutura da rádio e TV universitária, seguindo inclusive o proposto em instituições privadas, da qual os professores dão aula até por WhatsApp. Parabéns a procuradora pela iniciativa.